É interessante. Os mais velhos dirigem os mais novos, o exemplo. Eles têm insígnias, carta de Honra ao Mérito, títulos e a proteção hierárquica dos cargos que ocupam, ou culpam. Dão aos iniciantes uma tecnologia e um curso técnico, normas, as regras a seguir, pacotinhos legais, aprendem digitação, usar uma ferramenta, explicam o alvo e como usar a arma. Fazem a guerra, mostram os motivos, reportam as justificativas e os levam. Aí eles cumprem tecnicamente o uso tecnológico, depois apontam para os já não-tão jovens que eles são os culpados. Ironia é sarcasmo, uma dupla conhecida na mídia, suavemente aponta pá eles: assassinos. E de fato - se fato existe -, os fatos dos corpos dilacerados, eles chegam à loucura sem saberem que antes, eram desde cedo loucos, e a loucura não pode, e nem tem como ser julgada. A guerra vence. Passa por cima da estupidez subserviente- sabendo que a guerra é de antemão, estúpida. Aí vemos eles passarem por aí, desarmados, também desamados e desalmados. L...
Algo assim que a memória sem tempo falha no tempo. Não há gosto nisso. Diz o Agostinho, “se ninguém me perguntar eu sei, se o tiver de explicar a alguém, já não sei” está nas Confissões. Quando não gosto penso em gostar, quase sempre desgosto. Contrário a isso, quando gosto, logo, por nada, meia saraivada de balas, desgosto. Quantas vezes desgosto de mim para desgostar de alguém. E o meu desgosto vem de onde agosto, nasci, fui nascido. Dá-me um gosto de pesar, um desgostar pelejado, um jamais ter ido e um querer grande, não querido. Melhorei, não porque nem goste ou desgoste, que é desgosto da indiferença, não, agora eu agosto todo mundo. E leio o pequeno grande agosto falando de seus desgostos, o Agostini, podia ser caduceu, pelos fins de agosto, morreu (morro eu, quer dizer). Se morre quando alguém morre. É isso dá um certo desgosto.