Eu tentei sobreviver neste lugar sem abandonar as perobas que fizeram a cerca da horta, e todas haviam perdido o sentido, desapareceram lentamente deixando em minha mente as suas presenças vivas, árvores em uma floresta devastada. Aqui , as árvores daqui, são a promessa de cercas em platôs desérticos. O motivo de ser o que sou, sem encontrar como ser caipira me faz um caipira sem hortas, sem florestas e perobas. Eu como peroba na horta do quintal de uma terra sem árvores. Não se pode ser quem se é em nenhum lugar mais através de uma identidade que levou o que poderia ter sido e não foi.
É interessante. Os mais velhos dirigem os mais novos, o exemplo. Eles têm insígnias, carta de Honra ao Mérito, títulos e a proteção hierárquica dos cargos que ocupam, ou culpam. Dão aos iniciantes uma tecnologia e um curso técnico, normas, as regras a seguir, pacotinhos legais, aprendem digitação, usar uma ferramenta, explicam o alvo e como usar a arma. Fazem a guerra, mostram os motivos, reportam as justificativas e os levam. Aí eles cumprem tecnicamente o uso tecnológico, depois apontam para os já não-tão jovens que eles são os culpados. Ironia é sarcasmo, uma dupla conhecida na mídia, suavemente aponta pá eles: assassinos. E de fato - se fato existe -, os fatos dos corpos dilacerados, eles chegam à loucura sem saberem que antes, eram desde cedo loucos, e a loucura não pode, e nem tem como ser julgada. A guerra vence. Passa por cima da estupidez subserviente- sabendo que a guerra é de antemão, estúpida. Aí vemos eles passarem por aí, desarmados, também desamados e desalmados. L...