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Showing posts from May, 2016

Coletivo: A vida sem autor

E por mentira, a nova linguística que tenta pôr as peças para formar a crença, como advogada, juíza da explicação, da justificativa se enforca para perder de vez a ciência, posso ver verdades, elas que me escapam das mãos quando as limpo, e o anel de doutor rola para o pinico de onde veio. A aliança está salva, e a vergonha vomitada. Ponho a capa de gente e saio na umidade suja do comum. É uma questão de entranhas, de estômago abarrotado, de halitose.  O meu cachorro fugiu para latir contra roupas de marca. O cheiro de cloro impregna os usuais panos da cozinha. O varal deita-se no gramado. A janela da lavanderia está aberta para receber as traças. Canil fechado, dentro um vulto. O presidente de algum tribunal internacional dorme. Há um lenço empapado na janela depois da despedida. Vizinhos fazem abaixo assinado contra a escola pública. No último volume está o rádio que canta a mesma canção de ontem. Um prego soa torto no ar como se fosse um esforço. Os certos levam consigo, n