Atuações progressistas são aquelas que progridem, melhoram do substrato terreno histórico cultural em busca de fertilizar a árvore da vida para a distribuição de seus frutos, conhecimento. É uma boa metafísica.
De todo modo é espelhada como orgânica, na integração de todas as diferenças em uma igualdade distributiva e de reconhecimento. Mas não está assim como Fraser gostaria. Acabamos no arcadismo de medalhas, de honrarias, no ritual. É menos moral e menos fortalecedor do dignatário, o progressista.
Aida mais porque reconhecimento em Axel Honeth precisa da desmistificação, eliminar o rancor e ressentimento como Marc-Angenot busca mostrar. Destruir as hierarquias, e isso significaria, nos modos de persuasão, - um tanto pagas ao entendimento das teorias, das absolutidades, do factual, da pele jornalística - está a impossibilidade, nem com reza-braba o universo-quintal do capitalismo predatório e fragmentador de identidades, da lasciva e sarcástica persuasão deixará de recair nas miseráveis moralidades ( muito bem embutidas na técnica e tecnologia, no científico conceitual).
Acabando por se tornar um arranjo atomizado, fascista das congregações grupais e partidárias, de ideologias metidas em resumos dogmáticos fleumáticos.
O progresismo não é esperançoso como o positivismo, metas futuras com garantia de qualidade dependendo de uma individualidade individual. E ganhar a qualquer preço é o subsidio que mantém a meta e a mente obsessiva estagnado na foça umbilical da crença. Nela, a grandiosidade do infinito cuida e mima o verme.
Progresismo nada a ver com o progresso positivo, afincado na presunção entorpecida, que são os pedaços cretinos, de uma lista heurística de probabilidade que fará o santo eu-mesmo, vê bem, “conquistar” o mercado. A vida camelô, a experiência retórica e alguns quinhões o fará monetariamente rico e moralmente dono de jato.
Progresismo não tem esse índice moral, possui mais uma visão singular frente a uma totalidade. E por isso ético-moral, e com isso social e não de castas beneficiadas com carteirinha de sangue (duvidoso) de merecedor, o mérito comunitarista-familiar, da casta.
O pensamento progressista não abandona o osso histórico, cultural de imersão social, de totalidade e da singularidade construída.
Então, ser da esquerda não basta.
E não me venham com a pobre ladainha das epistemologias do Sul - não se trata de Feng Shou em que ao sul da casa pensante se põe
a fossa céptica. A decolinizacão necessita da identidade colonizada para se libertar, da memória colonial, de si existência sofrida, de sacrifícios no templo, e com isso aprofunda-se na ausência do reflexo de um espelho oxidado. É uma direita que não se endireita.
E o resto vem da materialização dos sólidos de Platão, as estruturas (transposta em sistemas) em que a reprodução é como um motocontínuo dessa metafísica.
Ser progressista necessita mais do que a pintura exemplar das formas do sofrimento humano, exige prática social. E para isso um pensamento que pode decidir.
É sempre assim. qualquer vento empurra o carro, gira a educação. Vence hoje o tecnicismo de habilidades, amanhã de outro tipo de submissão. Sempre esse estado de dúvida, o prato que alimenta a incerteza, a palavra que morre no bafo do ciúme.
Progresismo chuta as aparências, as ordens comunitárias, as equipes de negócios, os esquemas políticos enquanto atua, define suas escolhas.
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