Cultura e vida de qualidade
A vida não existe para o sujeito humano sem a presença tão evidente da cultura. O jeito de ser, a maneira de solicitar ou de realizar algo, a afetividade mostrada, a canção, o brinquedo e as formas do trabalho em sua constante e interminável presença. Se o pensar constrói possibilidades, ideais, desejos, o mundo de fora também, na inter-relação entre o sujeito e objeto realiza-se com a novidade a partir do que já está presente. O criador de verdades, de sonhos e realidades se entrega a esse magnífico processo do fazer.
Na cultura também está a guerra, a desconfiança, o medo, a fome, a crueldade e a impossibilidade de diálogo. O termo cultura tem um sentido de sobrevivência escondido. Devemos cultivar a existência, a vida é uma complexa ação cultural, os nossos antepassados persistem no DNA, na memória cerebral, emotiva, espacial, sinestésica, no gesto corporal, fala, e na busca que se acredita única, mas que é da humanidade: viver o melhor possível e com qualidade. É uma das características culturais compartilhar o saber; e a educação é a sua qualidade.
As verdades da vida são ensinadas, aprendidas, multiplicadas. É como se fosse uma devolução positiva de tudo que possa ser percebido, praticado, aprendido. Então se pode aproveitar mais no mundo diverso o potencial humano quando se considera a educação como eixo facilitador do conhecimento. Mas conhecer a técnica, os meios e fins não são suficientes.
O sujeito da modernidade, fragmentado necessita de um aporte significativo para uma plena e justa existência ética. Por isso que se pensa em educação, que é o fundamento essencial da cultura que se nos repassa de tempo em tempo pelo conhecimento. E é nesse sentido que se faz o sujeito político, que critica que diz algo a mais, que modifica no tempo todo o mundo em que vive. Cultura e qualidade se somam nessas atividades promotoras do bem compreendendo que o sujeito participa da realidade da qual também é criador.
A capacidade de refletir, de crítica é essencial, mas também não é tudo. A tecnologia, as novas descobertas, os novos tipos de construir realidades não bastam para se criar verdades. A educação deve promover pela cultura a qualidade existencial de todos. Não há como separar o processo civilizador do universo da cultura e da educação, ou de se pensar em Políticas Públicas sem a Gestão em Educação.
A lógica reprodutiva do sentido utilitário, consciência estruturada no óbvio e funcional do conforto civilizado, de uma educação planificada para construir umas existências calcadas em metas pré-determinadas, com selo de garantia de sucesso profissional, de uma eleição de negócio ou de um empreendimento antecipadamente completo de razões de lucro, de fomentação do desejo e do angariar mais é modificado quando se pensa em estruturas não definidas, difusas, de significados alheios e não padronizados, divergentes, processuais, conceituais e concebidos devido a uma subjetivação extrema, que não possui um fim definido, e que é de uma eleição estranha ao mercado, ao sentido de investimento e capital.
A arte propõe um sujeito perceptivo, sensibilizado, reflexivo e crítico. Sentir e perceber, refletir e criticar, conhecer e realizar é as demandas atuais, as categorias que devem estar presentes nas Políticas Públicas e em Gestão da Educação, e no processo ensino e aprendizagem.
O fascismo usava, parece, gravata verde.
A expressão artística, a capacidade de compreender signos complexos, de se jogar no jogo criativo, de se correr risco, de interpretas a partir de uma da proposição subjetiva promove mudanças no sujeito. A sensibilização artística é uma categoria essencial na educação da modernidade e uma das principais razões de se acreditar em valores, no pensamento ético, na capacidade reflexiva, sensível e crítica.
A cultura e a educação em sua qualidade constroem o sujeito singular humanizado em seu perene trabalho do cultivar de plantar a promessa da verdade.
Pedro Moreira Nt
A vida não existe para o sujeito humano sem a presença tão evidente da cultura. O jeito de ser, a maneira de solicitar ou de realizar algo, a afetividade mostrada, a canção, o brinquedo e as formas do trabalho em sua constante e interminável presença. Se o pensar constrói possibilidades, ideais, desejos, o mundo de fora também, na inter-relação entre o sujeito e objeto realiza-se com a novidade a partir do que já está presente. O criador de verdades, de sonhos e realidades se entrega a esse magnífico processo do fazer.
Na cultura também está a guerra, a desconfiança, o medo, a fome, a crueldade e a impossibilidade de diálogo. O termo cultura tem um sentido de sobrevivência escondido. Devemos cultivar a existência, a vida é uma complexa ação cultural, os nossos antepassados persistem no DNA, na memória cerebral, emotiva, espacial, sinestésica, no gesto corporal, fala, e na busca que se acredita única, mas que é da humanidade: viver o melhor possível e com qualidade. É uma das características culturais compartilhar o saber; e a educação é a sua qualidade.
As verdades da vida são ensinadas, aprendidas, multiplicadas. É como se fosse uma devolução positiva de tudo que possa ser percebido, praticado, aprendido. Então se pode aproveitar mais no mundo diverso o potencial humano quando se considera a educação como eixo facilitador do conhecimento. Mas conhecer a técnica, os meios e fins não são suficientes.
O sujeito da modernidade, fragmentado necessita de um aporte significativo para uma plena e justa existência ética. Por isso que se pensa em educação, que é o fundamento essencial da cultura que se nos repassa de tempo em tempo pelo conhecimento. E é nesse sentido que se faz o sujeito político, que critica que diz algo a mais, que modifica no tempo todo o mundo em que vive. Cultura e qualidade se somam nessas atividades promotoras do bem compreendendo que o sujeito participa da realidade da qual também é criador.
A capacidade de refletir, de crítica é essencial, mas também não é tudo. A tecnologia, as novas descobertas, os novos tipos de construir realidades não bastam para se criar verdades. A educação deve promover pela cultura a qualidade existencial de todos. Não há como separar o processo civilizador do universo da cultura e da educação, ou de se pensar em Políticas Públicas sem a Gestão em Educação.
A lógica reprodutiva do sentido utilitário, consciência estruturada no óbvio e funcional do conforto civilizado, de uma educação planificada para construir umas existências calcadas em metas pré-determinadas, com selo de garantia de sucesso profissional, de uma eleição de negócio ou de um empreendimento antecipadamente completo de razões de lucro, de fomentação do desejo e do angariar mais é modificado quando se pensa em estruturas não definidas, difusas, de significados alheios e não padronizados, divergentes, processuais, conceituais e concebidos devido a uma subjetivação extrema, que não possui um fim definido, e que é de uma eleição estranha ao mercado, ao sentido de investimento e capital.
A arte propõe um sujeito perceptivo, sensibilizado, reflexivo e crítico. Sentir e perceber, refletir e criticar, conhecer e realizar é as demandas atuais, as categorias que devem estar presentes nas Políticas Públicas e em Gestão da Educação, e no processo ensino e aprendizagem.
O fascismo usava, parece, gravata verde.
A expressão artística, a capacidade de compreender signos complexos, de se jogar no jogo criativo, de se correr risco, de interpretas a partir de uma da proposição subjetiva promove mudanças no sujeito. A sensibilização artística é uma categoria essencial na educação da modernidade e uma das principais razões de se acreditar em valores, no pensamento ético, na capacidade reflexiva, sensível e crítica.
A cultura e a educação em sua qualidade constroem o sujeito singular humanizado em seu perene trabalho do cultivar de plantar a promessa da verdade.