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Showing posts from 2025

A guerra guerreira

  É interessante. Os mais velhos dirigem os mais novos, o exemplo. Eles têm insígnias, carta de Honra ao Mérito, títulos e a proteção hierárquica dos cargos que ocupam, ou culpam. Dão aos iniciantes uma tecnologia e um curso técnico, normas, as regras a seguir, pacotinhos legais, aprendem digitação, usar uma ferramenta, explicam o alvo e como usar a arma. Fazem a guerra, mostram os motivos, reportam as justificativas e os levam. Aí eles cumprem tecnicamente o uso tecnológico, depois apontam para os já não-tão jovens que eles são os culpados. Ironia é sarcasmo, uma dupla conhecida na mídia, suavemente aponta pá eles: assassinos. E de fato - se fato existe -, os fatos dos corpos dilacerados, eles chegam à loucura sem saberem que antes, eram desde cedo loucos, e a loucura não pode, e nem tem como ser julgada. A guerra vence. Passa por cima da estupidez subserviente- sabendo que a guerra é de antemão, estúpida. Aí vemos eles passarem por aí, desarmados, também desamados e desalmados. L...

Agostinho, Santo

Algo assim que a memória sem tempo falha no tempo. Não há gosto nisso. Diz o Agostinho, “se ninguém me perguntar eu sei, se o tiver de explicar a alguém, já não sei” está nas Confissões. Quando não gosto penso em gostar, quase sempre desgosto. Contrário a isso, quando gosto, logo, por nada, meia saraivada de balas, desgosto. Quantas vezes desgosto de mim para desgostar de alguém. E o meu desgosto vem de onde agosto, nasci, fui nascido. Dá-me um gosto de pesar, um desgostar pelejado,    um jamais ter ido e um querer grande, não querido. Melhorei, não porque nem goste ou desgoste, que é desgosto da indiferença, não, agora eu agosto todo mundo. E leio o pequeno grande agosto falando de seus desgostos, o Agostini, podia ser caduceu, pelos fins de agosto, morreu (morro eu, quer dizer). Se morre quando alguém morre. É isso dá um certo desgosto. 

System of flexible folding

  The dictator enters his own country They sat on their knees and crawled to him They held flags in their hands and waved their national identity The same in the mud They smiled in uniform They accepted the glory of the lord The master who designates what they should read how and what to do A gentle and authoritarian man It is now that they have become the beings of the exchange relations at the operational level Takes this But anyone can claim, it is the democratic system

Na padaria: Tenha bons sonhos

Na padaria: Tenha bons sonhos Ouvi numa leitura que o Paulo Leminski era isso-aquilo um poeta de frases de efeito. Acho que é uma poesia bem-feita. É engraçado o desfeito. Poesia precisa ter defeito. Nietzsche fez poemas certinhos, Heidegger, poemas sobre a passagem da sua identidade pela Floresta Negra como um ralentado repórter de publicidade, bem bacana. “Curitiba, capital do freezer” sintetiza, para mim, o que o significado faz. Ele morre, e se transforma, pela janela da conjunção da palavra em um entendimento, que apenas o cultural social pode levar ao salto qualitativo e dar sentidos, resignificando o poema, (a anti-poesia), construindo metáforas. A publicidade se perde sem se perder, o publicitário é o poeta. E poetas não têm público-alvo, não atiram em ninguém, eles salvam toda a comunidade. Sinto pelos filósofos, mas o Polaco foi além. A poesia é um engano que somente, só mente, alcança o leitor, não os do jornalismo de favores de merchandising, nem da publicidade com ingresso...

Identidade, o mesmo, a máscara pessoal

Ainda não somos tudo o que somos, ou melhor, pouco sabemos do que nos diz respeito enquanto corre o tempo. A primeira visão de mundo, o mundo visto por si mesmo, não pode ser alcançada, assim cada um de nós a nos ver em um mundo visto por tantos. Somos pequenas peças vistas de cada um. Soltas noções do que podemos ser. Todos vemos o que acontece, o evento de existir, e, ao mesmo tempo, não vemos. Precisamos da percepção de cada alma em sua totalidade finalizada a nos dizer quem somos, e uma inteligência que pudesse colocar todas essas visões em uma síntese, a dizer, incluindo nós mesmos, quem somos em nossa particularidade mundana. Identidade é um termo complexo, e ao mesmo tempo simples de entender. Concordamos com (Buckingham, 2008,) que diz que a proveniência significativa da palavra surge de Idem (o mesmo, em Lat.), e por nossa inferência, a sua qualidade. O mesmo social cultural, histórico, o sujeito em sua qualidade identificada, uma qualificação de ser em si mesmo que se profess...

Progresismo de carro novo

  Atuações progressistas são aquelas que progridem, melhoram do substrato terreno histórico cultural em busca de fertilizar a árvore da vida para a distribuição de seus frutos, conhecimento. É uma boa metafísica. De todo modo é espelhada como orgânica, na integração de todas as diferenças em uma igualdade distributiva e de reconhecimento. Mas não está assim como Fraser gostaria. Acabamos no arcadismo de medalhas, de honrarias, no ritual. É menos moral e menos fortalecedor do dignatário, o progressista. Aida mais porque reconhecimento em Axel Honeth precisa da desmistificação, eliminar o rancor e ressentimento como Marc-Angenot busca mostrar. Destruir as hierarquias, e isso significaria, nos modos de persuasão, - um tanto pagas ao entendimento das teorias, das absolutidades, do factual, da pele jornalística - está a impossibilidade, nem com reza-braba o universo-quintal do capitalismo predatório e fragmentador de identidades, da lasciva e sarcástica persuasão deixará de recair nas m...